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Economia

PIB do Paraná cresce 4% em 2011, acima da média nacional

Quarta-feira, 07 de março de 2012

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 4% em 2011, acima da média
nacional, segundo estatísticas divulgadas nesta terça-feira (06/03) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto
Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). No País houve avanço
de 2,7%.

Segundo o economista Gilmar Mendes Lourenço, presidente do
Ipardes, além da performance econômica bastante superior à brasileira, os dados
do ano passado revelam a quebra de uma tendência. De acordo com ele, entre 2003
e 2010, o PIB paranaense evoluiu 3,6% ao ano, contra 4% no País. “Isso fez a
participação do Paraná na geração de renda do Brasil encolher de 6,4% para 6%”,
avaliou.

No ano passado, o PIB do Paraná totalizou R$ 251,6 bilhões,
enquanto a soma das riquezas nacionais atingiu R$ 4,143 trilhões. “Houve uma
evolução da contribuição do Estado para o PIB do Brasil. No ano passado, a
participação paranaense na formação da riqueza nacional voltou a subir, chegando
em 6,07%”, informa Gilmar Mendes Lourenço.

PRODUÇÃO - Os dados
apresentados pelo IBGE e Ipardes mostram que a produção industrial do Paraná
cresceu 7% em 2011, contra uma evolução de apenas 0,3% para o total do setor no
País. “O Estado liderou o ranking nacional, deixando para trás alguns
protagonistas, representados por Espírito Santo (6,8%) e Goiás (6,2%), e ficando
bastante a frente do Rio Grande do Sul (2,0%) e de Santa Catarina (-5,1%)”,
descreve Lourenço.

A expansão do setor industrial no Paraná subiu de
9,5% no terceiro trimestre para 15,1% no quarto trimestre de 2011, contra iguais
períodos de 2010. O patamar de produção aumentou em 11 das 14 atividades
acompanhadas pelo IBGE, com ênfase para caminhões, cabos de fibra ótica,
gasolina, diesel, metais e madeira.

Em relação ao comércio, as vendas do
varejo cresceram 8,8% no Estado no ano passado, contra 6,6% do Brasil. Os
produtos que apresentaram maiores aumentos de vendas foram móveis e
eletrodomésticos (16,9%), produtos farmacêuticos e de perfumaria (16,5%),
materiais de construção (12,1%) e veículos, motos, partes e peças (10,9%).

Fonte: AEN

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