Quarta-feira, 04 de abril de 2012
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Quanto mais feliz você estiver, melhor, certo? Nem sempre. Um estudo publicado no jornal The Washington Postmostra que felicidade em excesso pode deixá-lo infeliz. Além disso, acredite, muita alegria pode torná-lo ingênuo, egoísta e menos bem sucedido.
Não há como negar que, além de prazerosa, a felicidade nos protege de acidente vascular cerebral e de resfriados, aumenta nosssa resistência à dor e prolonga nossas vidas. No entanto, June Gruber, professora de psicologia na Universidade de Yale que estuda a felicidade, explixa que é importante experimentar estados de espírito positivos com moderação.
"Os níveis muito elevados de sentimentos positivos geram consumo de álcool e drogas, compulsão alimentar e pode nos levar a negligenciar as ameaças", afirma Gruber.
Carreira
Diener analisou mais de 16 mil pessoas em todo o mundo e descobriu que aqueles que no início de suas vidas mostram maior grau de felicidade, apresentam menor rendimento do que aqueles que se sentiam tristes quando jovens.
Segundo o estudo, emoções negativas melhoram nosso jeito de lidar com o mundo. A raiva nos prepara para lutar, o medo nos ajuda a fugir e a tristeza nos deixa atentos aos detalhes e faz com que a gente pense de maneira sistemática.
Julgando sem analisar
Ainda que os ensaios fossem idênticos, os alunos mais felizes julgaram o trabalho do homem mais competente do que da mulher. Já os mais tristes, disseram que tanto o homem quanto a mulher poderiam ter escrito o texto.
Insatisfação
Isso porque, as pessoas que planejaram a festa e criaram expectativa com os preparativos, se decepcionaram com o resultado. "É preciso ter um equilíbrio com as experiências. Há diferenças entre saborear um bom copo de vinho e ficar excessivamente preocupado se está se divertindo ou não", diz Schooler.
Segundo a psicóloga Iris Mauss, se alguém procura a felicidade o tempo todo, provavelmente vai acabar se desapontando.
Fonte: Terra